Una oligarquía eclesiástica en Portugal durante el Antigüo RégimenCatedráticos, canónigos e inquisidores

  1. Ana Isabel López-Salazar 1
  1. 1 Universidad Complutense de Madrid
    info

    Universidad Complutense de Madrid

    Madrid, España

    ROR 02p0gd045

Revista:
Libros de la Corte

ISSN: 1989-6425

Año de publicación: 2017

Título del ejemplar: El influjo de la Inquisición en la ciencia de España y Portugal (Siglos XVII-XVIII)

Número: 6

Páginas: 164-184

Tipo: Artículo

DOI: 10.15366/LDC2017.9.M6.008 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openAcceso abierto editor

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Resumen

Los canónigos doctorales de las diócesis antiguas constituyeron una élite de poder en Portugal a lo largo de toda la Edad Moderna. Formados en Derecho, habían estudiado necesariamente en la Universidad de Coimbra y, a veces, habían residido en uno de los dos colegios mayores seculares. Normalmente, sirvieron también en la Inquisición, como diputados de los tribunales de distrito, inquisidores o miembros del Consejo General, y dieron clase en la Universidad de Coimbra. No fue infrecuente, incluso, que ascendiesen a los altos tribunales y Consejos del Reino. En este artículo intentamos evaluar hasta qué punto la pertenencia al Santo Oficio constituyó, en muchos casos, una mera excusa para poder gozar del privilegio de non residendo concedido a los ministros de la fe y, así, servir en la Universidad, en los tribunales y en los Consejos y percibir las rentas de las canonjías sin residir en ellas.

Información de financiación

Este artículo es resultado del proyecto Cónegos do Santo Ofício. Os cabidos das sés e o tribunal da Inquisição no Portugal da época moderna (1536-1820) financiado por la Fundação para a Ciência e a Tecnologia (SFRH/BPD/44339/2008).

Financiadores

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