O final do ciclo gráfico paleolítico do Vale do Côa:A arte móvel do Fariseu (Muxagata, Vila Nova Foz Côa)

  1. André Tomás Santos 1
  2. Thierry Aubry 1
  3. António Fernando Barbosa 2
  4. Marcos García-Díez 3
  5. Jorge Davide Sampaio 2
  1. 1 Universidade de Lisboa
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    Universidade de Lisboa

    Lisboa, Portugal

    ROR https://ror.org/01c27hj86

  2. 2 Fundação Côa Parque
  3. 3 Universidad Internacional Isabel I de Castilla
    info

    Universidad Internacional Isabel I de Castilla

    Burgos, España

    ROR https://ror.org/055sgt471

Revista:
Portugalia

ISSN: 0871-4290

Año de publicación: 2018

Número: 39

Páginas: 5-96

Tipo: Artículo

DOI: 10.21747/09714290/PORT39A1 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openAcceso abierto editor

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Resumen

Neste trabalho apresenta-se o estudo integral da arte móvel identificada no Fariseu (Vale do Côa). Trata-se de um conjunto de oitenta e cinco peças gravadas e quatro pintadas. Dada a proveniência estratigráfica segura da coleção, a adscrição da maior parte das peças ao Dryas recente/ inícios do Pré-boreal está perfeitamente assegurada. As caraterísticas técnicas e estilísticas dos grafismos nela presentes são comparáveis a alguma da arte rupestre do Vale do Côa, o que faz da série do Fariseu um importante referente para a datação de um vasto número de painéis gravados e pintados desta região. Essas caraterísticas são igualmente semelhantes às de grafismos de diversas estações do Sudoeste europeu, datados dos finais do Tardiglaciar, o que denota a filiação deste fácies rupestre numa tradição gráfica de âmbito geográfico mais vasto.