«Las clases siempre van de aquí para allá»Permanencias y cambios en los espacios para la escuela primaria en Río Grande do Sul, Brasil (1883-1928)

  1. Tatiane de Freitas Ermel 1
  1. 1 Departamento de Estudios Educativos. Facultad de Educación. Universidad Complutense de Madrid
Revista:
Historia y Memoria de la Educación

ISSN: 2444-0043

Año de publicación: 2021

Título del ejemplar: Arquitectura escolar

Número: 13

Páginas: 149-178

Tipo: Artículo

DOI: 10.5944/HME.13.2021.27268 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openAcceso abierto editor

Otras publicaciones en: Historia y Memoria de la Educación

Resumen

El Estado de Rio Grande do Sul/Brasil, siguiendo las pautas y modelos internacionales relacionados con la implementación, difusión y mejoras de la educación primaria, emprendió, entre fines del siglo XIX y las primeras décadas del XX, algunas iniciativas en torno a la necesidad de construcción de edificios escolares. El objectivo de este artículo es analizar las ideas y acciones que marcaron las permanencias y transformaciones emprendidas por la autoridad pública estatal en el espacio escolar, utilizando un modelo de construcción escolar, de 1883; un diseño estándar de 1899; un modelo de escuela rural de 1919 y un concurso de construcción de escuelas, de 1928. La investigación documental, de carácter historiográfico, toma como fuentes primarias los informes de las Direcciones de Educación Pública y Obras Públicas del Gobierno del Estado de Rio Grande do Sul. Constatamos la permanencia durante estas décadas de algunos aspectos, especialmente, relacionados con la necesidad de impuestos destinados a la construcción de escuelas, su ubicación en ciudades y pueblos, cuestiones de higiene, el lugar de residencia del profesor y la enseñanza graduada. Entre las principales transformaciones, destacamos la proyección de salas adaptables y esquinas redondeadas, educación mixta, salas para diferentes actividades, como un museo, laboratorios, administración, biblioteca y espacio para cine y radio escolar. Estas nuevas perspectivas del Estado estaban parcialmente alineadascon los principios de la Escuela Nueva, que se introdujeron en Brasil, especialmente durante la década de 1920, y el espacio escolar debería adaptarse al lugar central que ocuparía el niño en el proceso educativo, alineado con sus necesidades y curiosidades.

Referencias bibliográficas

  • Arruda, Ângelo Marques Vieira de, «Arquitetura dos edifícios da escola pública no Brasil (1870–1930): construindo os espaços para a educação», PhD diss., Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, 2010.
  • Azevedo, Crislaine. Grupos Escolares em Sergipe - 1911–1930: cultura escolar, civilização e escolarização da infância. Natal: Editora da EDUFRN, 2010.
  • Baltar, Francisca Maria Teresa dos Reis. «Arquitetura de escolas no século 19: primeiras escolas construídas no Brasil», Revista História da Educação 10 (2001): 53–84. https://seer.ufrgs.br/asphe/article/view/30525/pdf
  • Bastos, Maria Helena Camara «A educação como espetáculo». En Histórias e Memórias da Educação no Brasil, editado por Maria Stephanou y Maria Helena Camara, 116–131. Petrópolis: Vozes, 2005.
  • Bencostta, Marcus Levy Albino. «Arquitetura e espaço escolar: o exemplo dos primeiros grupos escolares de Curitiba (1903-1928)» en História da Educação, Arquitetura e Espaço Escolar, editado por Marcus Levy Albino Bencostta, 95–140. São Paulo: Cortez, 2005.
  • Bencostta, Marcus Levy y Marina Fernandes Braga. «História e Arquitetura escolar: a experiência dos regulamentos franceses e brasileiros para os edifícios escolares (1890-1910)». Revista Linhas 12, no. 1 (2011): 51–72.
  • Bernard, Henry. School Architecture: contributions to the improvement of school-houses. Cincinati: Published by H.W. Derby and Co., 1855.
  • Buffa, Ester y Gelson de Almeida Pinto. Arquitetura e Educação: organização do espaço e propostas pedagógicas dos grupos escolares paulistas, 1893–1971. São Carlos: Brasília: EdUFSCar, INEP, 2002.
  • Chervel, André. La culture scolaire: une approche historique. Paris: Belin, 1998.
  • Cunha, Marcus Vinicius da. «O legado da Escola Nova e a dimensão utópica da educação», en O curso de Lourenço Filho na Escola Normal do Ceará (1922–1923): as normalistas e a pedagogia da escola nova, editado por Maria Helena Camara Bastos y Maria Juraci Maia Cavalcante, 339-358. Campinas: Alínea, 2009.
  • Cury, Carlos Roberto Jamil. «A educação e a primeira constituinte republicana» en Educação nas constituições brasileiras 1823–1988, editado por Osmar Fávero, 69-80. Campinas: Autores Associados, 1996.
  • Ermel, Tatiane de Freitas. «Arquitetura escolar e patrimônio histórico-educativo: os edificios para a escola primária pública no Rio Grande do Sul (1907–1928) », PhD diss., Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2017.
  • Ermel, Tatiane de Freitas. «Transfigurações no tempo e no espaço: Aula Isolada Campo da Redenção em Porto Alegre/RS (1907-2016)», Revista Brasileira de História da Educação 18, no. 48 (2018): 1–32.
  • Escolano Benito, Agustín. Tiempos y espacios para la escuela. Ensayos Históricos. Madrid: Biblioteca Nueva, 2000.
  • Faria Filho, Luciano Mendes et al. «A Cultura Escolar como categoria de análise e como campo de investigação na história da educação brasileira». Revista Educação e Pesquisa 30, no. 1 (2004): 139–159.
  • Faria Filho, Luciano Mendes. Dos pardieiros aos palácios: cultura escolar e urbana em Belo Horizonte na Primeira República. Passo Fundo/RS: UPF, 2000.
  • Ferreira, Amália da M. Mendonça. «O cinema escolar na história da educação brasileira. A sua ressignificação através da análise do discurso». PhD diss., Universidade Federal Fluminense, 2004.
  • Ferreira, Susana da Costa. «A I Conferência Nacional de Educação (Contribuição para o estudo das origens da Escola Nova no Brasil)», Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), 6 (1993): 37–38.
  • Godínez Visedo, José Miguel. «Legislación comentada sobre espacios y construcciones escolares de los centros públicos primarios en España. De 1825 a 1991» Anales de Pedagogía 11 (1993): 229–243.
  • Gonçalves, Irlen Antonio. «Cultura Escolar, práticas e produção dos grupos escolares em Minas Gerais (1891-1918)». PhD diss., Universidade Federal de Minas Gerais, 2004.
  • Horta, José Silvério Baia. Histórico do rádio educativo no Brasil (1922–1970), Cadernos da PUC-Rio, Rio de Janeiro: Tópicos em Educação/serie Letras e Artes, 1972.
  • Ibarra, Carlos Ortega. «Ciencia y revolución en la arquitectura escolar. Ciudad de México (1910-1920)». Revista Ciencia y Desarrollo (2012): 39–42.
  • Julia, Dominique. «La culture scolaire comme objet historique». Paedagogica Historica, 31 (1995): 353-382. https://doi.org/10.1080/00309230.1995.11434853
  • Kreutz, Lúcio. «A representação de identidade nacional em escolas da imigração alemã no Rio Grande do Sul», Revista História da Educação 3, no. 5 (1999): 141–164. https://seer.ufrgs.br/asphe/article/view/30047/pdf
  • Kreutz, Lúcio y Terciane Ângela Luchese. «Grupos étnicos, pluralidade cultural e políticas públicas na história da educação, no Rio Grande do Sul», Revista Brasileira de História da Educação 11, no. 1 (2012): 179–206. http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38511
  • Luchese, Terciane Ângela y Lúcio Kreutz. «Das escolas de improviso às escolas planejadas: um olhar sobre os espaços escolares da Região Colonial Italiana, Rio Grande do Sul» Revista Brasileira de História da Educação 12, no. 2 (2012): 45–76. http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38787
  • Manique da Silva, Carlos. Escolas belas ou espaços sãos? Uma análise histórica sobre arquitetura escolar portuguesa (1860–1920). Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, 2002.
  • Pozo Andrés, María del Mar del «El movimiento pedagógico de la Escuela Nueva», en Teorías e instituciones contemporáneas de educación, editado por María del Mar del Pozo Andrés et al., 197-216. Madrid: Biblioteca Nueva, 2009.
  • Recalde, Héctor. El Primer Congreso Pedagógico/1 (1882). Biblioteca Política Argentina: Centro Editor de América Latina, 1987.
  • Sá, Nicamor Palhares y Elizabeth Figueiredo Sá (eds). Revisitando a história da escola primária. Os grupos escolares em Mato Grosso na Primeira República Brasileira. Cuiabá: Ed. UFMT, 2011.
  • Santiago, Zilsa Maria Pinto. Arquitetura e Instrução Pública: a reforma de 1922, concepção de espaços arquitetônicos e formação dos primeiros grupos escolares do Ceará. Ceará: Edições Universidade Federal do Ceará, 2017.
  • Schueler, Alessandra Frota y Irma Rizzini. «Entre becos, morros e trilhos: expansão da escola primária na cidade do Rio de Janeiro (1870-1906)» Cadernos de História da Educação 18, no. 1 (2019): 160–175. https://doi.org/10.14393/che-v18n1-2019-9
  • Souza, Rosa Fátima de y Vera Teresa Valdemarin (Ed.). A Cultura Escolar em Debate: questões conceituais, metodológicas e desafios para a pesquisa. Campinas: Autores Associados, 2005.
  • Souza, Rosa Fátima de, Vera Lúcia Gaspar da Silva y Elizabeth Figueiredo de Sá (eds). Por uma teoria e uma teoria da escola primaria no Brasil. Investigaçoes comparadas sobre a escola graduada (1870–1930). Cuiabá: EDUFMT, 2013.
  • Souza, Rosa Fátima de. Alicerces da Pátria. História da escola primária no Estado de São Paulo (1890-1976), Campinas: Mercado das Letras, 2009.
  • Souza, Rosa Fátima de. Tempos de Civilização: a implantação da Escola Primaria Graduada no Estado de São Paulo (1890–1910). São Paulo: UNESP, 1998.
  • Teive, Gladys Mary Ghizoni y Norberto, Dallabrida. A Escola da República: os grupos escolares e a modernização do ensino primário em Santa Catarina (1911–1918). Campinas: Mercado de Letras, 2011.
  • Tubeuf, Georges. Traité d’architecture théorique et pratique. Tome IV, Tipes de constructions diverses: edifices publics et divers. Paris: Georges Fancho Editeur, 1890.
  • Upitis, Rena. «School Architecture and Complexity», Complicity: An International Journal of Complexity and Education, 1 (2004): 19–38. https://doi.org/10.29173/cmplct8713
  • Vidal, Diana (ed). Grupos Escolares: Cultura Escolar Primária e Escolarização da Infância no Brasil (1893–1971). Campinas: Mercado das Letras, 2006.
  • Vidal, Diana. «Sobre cultura escolar e História da Educação: questões para debate». En História das culturas escolares no Brasil, editado por Diana Vidal y Cleonara Maria Schwatz, 13–35, Vitória: EDUFES, 2010.
  • Vieira, Carlos Eduardo. «Conferências Nacionais de Educação: intelectuais, Estado e discurso educacional (1927–1967)», Educar em Revista, 65 (2017): 19–34. https://doi.org/19-34. 10.1590/0104-4060.53670
  • Vincent, Guy (ed). L’éducation prisonnière de la forme scolaire? Scolarisation et socialisation dans les sociétés industrielles. Lyon: Presses Universitaires de Lyon, 1994.
  • Viñao Frago, Antonio. «Do espaço escolar e da escola como lugar: propostas e questões». En Currículo, espaço subjetividade: a arquitetura como programa, editado por Antonio Viñao Frago y Agustín Benito Escolano, 59-140. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.
  • Viñao Frago, Antonio. Sistemas Educativos, culturas escolares y reformas. Razones y propuestas educativas. Madrid: Ediciones Morata, 2002.
  • Weisser, Amy S. «Little Red School House, What Now? Two Centuries of American Public School Architecture», Journal of Planning History 3 (2006): 196–217. https://doi.org/10.1177/1538513206289223
  • Werle, Flávia Obino Corrêa. «Instrução Pública e Configuração do Mundo Urbano». História da Educação, 18 (2005): 83-95. https://seer.ufrgs.br/asphe/article/view/29128/pdf
  • Wollf, Silvia Ferreira Santos. Escolas para a República: os primeiros passos da Arquitetura das escolas públicas paulistas. São Paulo: EDUSP, 2010.