Los canónigos doctorales en Portugalorígenes sociales y carreras de una élite eclesiástica (siglos XVI y XVI)

  1. Ana Isabel López-Salazar 1
  1. 1 Universidad Complutense de Madrid
    info

    Universidad Complutense de Madrid

    Madrid, España

    ROR 02p0gd045

Revista:
Cuadernos de Historia Moderna

ISSN: 0214-4018 1988-2475

Año de publicación: 2021

Título del ejemplar: El clero secular ibérico en la Edad Moderna

Volumen: 46

Número: 2

Páginas: 697-727

Tipo: Artículo

DOI: 10.5209/CHMO.78386 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openAcceso abierto editor

Otras publicaciones en: Cuadernos de Historia Moderna

Resumen

El objetivo del presente artículo es el estudio de las procedencias geográficas, las carreras en la Universidad, la Iglesia y la Administración y los orígenes sociales de los canónigos doctorales portugueses de los siglos XVI y XVII. Se trató de un grupo muy específico dentro de la Iglesia portuguesa, ya que las doctorales de las diócesis antiguas eran canonjías de patronato regio provistas por concurso en la Universidad de Coimbra. El análisis de los orígenes sociales de estos prebendados demuestra que las doctorales quedaron mayoritariamente en manos de la fidalguia no titulada, las élites locales, tanto de las ciudades como de las zonas rurales, y los grupos letrados vinculados al servicio regio.

Información de financiación

La investigación para este trabajo ha sido posible gracias a los proyectos de investigación HAR2017-84627-P, PGC2018-093833-B-I00 y PID2019-109168GB-I00.

Financiadores

Referencias bibliográficas

  • Bloch, M.: Apología para la historia o el oficio del historiador, México, FCE, 2001.
  • Bethencourt, F.: La Inquisición en la época moderna. España, Portugal, Italia, siglos XV-XIX, Madrid, Akal, 1997.
  • Brito, P. de: Patriciado urbano quinhentista: as famílias dominantes do Porto (1500-1580).
  • Camarinhas, N.: Juízes e administração da justiça no Antigo Regime: Portugal e o império colonial, séculos XVII e XVIII, Lisboa, FCG-FCT, 2010.
  • Cunha, M. Soares da: A Casa de Bragança. 1560-1640. Práticas senhoriais e redes clientelares, Lisboa, Editorial Estampa, 2000.
  • Cunha, M. Soares da y Fonseca, T. (eds.): Os Municípios no Portugal Moderno. Dos forais manuelinos às reformas liberais, Lisboa, Edições Colibri – CIDEHUS/UE, 2005.
  • Cunha, M. Soares da y Monteiro, N.: “Jerarquía nobiliaria y Corte en Portugal (siglo XV-1832)”, en Chacón Jiménez, F. y Monteiro, N. (eds.): Poder y movilidad social. Cortesanos, religiosos y oligarcas em la Península Ibérica (siglos XV-XIX), Madrid, CSIC – Universidad de Murcia, 2006, pp. 181-212.
  • Dedieu, J.-P.: “Limpieza, poder y riqueza. Requisitos para ser ministro de la Inquisición. Tribunal de Toledo, siglos XVI-XVII”, Cuadernos de Historia Moderna, 14 (1993), pp. 29-44.
  • Dedieu, J.-P.: “Hábitos o condecoraciones ¿Unos instrumentos para la vertebración de la clase política?”, en López-Salazar, A. I.; Figueirôa-Rêgo, J., y Olival, F. (coords.): Honra e sociedade no mundo ibérico e ultramarino. Inquisição e Ordens Militares, Lisboa, Caleidoscópio, 2013, pp. 295-313.
  • Dedieu, J.-P.: “La importancia del actor. Reflexiones sobre el porvenir de la Historia Social”, Estudis (en prensa).
  • Díaz Rodriguez, A. J.: El clero catedralicio en la España Moderna: los miembros del Cabildo de la Catedral de Córdoba (1475-1808), Murcia, Universidad de Murcia, 2012.
  • Díaz Rodríguez, “Una mesocracia eclesiástica. El peso de la medianía social en los cabildos andaluces en el siglo XVII”, Cuadernos de Historia Moderna, 46.2 (2021).
  • Falcão, L. de Figueiredo: Livro em que se contém toda a fazenda e real património dos reinos de Portugal, Índia e Ilhas adjacentes, Lisboa, Imprensa Nacional, 1859.
  • Hespanha, A. M.: As vésperas do Leviathan. Instituçoes e poder politico. Portugal – sec. XVII, Rio de Mouro, ed. do autor, 1986, 2 vols.
  • Hespanha, A. M.: As vésperas do Leviathan. Instituições e poder político. Portugal – século XVII, Coimbra, Almeida, 1994.
  • Irigoyen López, A.: Entre el cielo y la tierra, entre la familia y la institución. El cabildo de la catedral de Murcia en el siglo XVIII, Murcia, Universidad de Murcia, 2001.
  • Labrador Arroyo, F.: La Casa Real portuguesa de Felipe II y Felipe III: la articulación del reino a través de la integración de las élites de poder (1580-1621), Madrid, tesis doctoral defendida en la Universidad Autónoma de Madrid, 2006.
  • Labrousse, E.: “Conclusion”, en Ordres et classes, Paris-La Haye, EPHE – Mouton, 1973, pp. 267-269.
  • López-Salazar, A. I.: “Una oligarquía eclesiástica en Portugal durante el Antiguo Régimen: catedráticos, canónigos e inquisidores”, Libros de la Corte, monográfico 6, año 9 (2017), pp. 164-184.
  • Magalhães, J. Romero: O Algarve Económico, 1600-1773, Lisboa, Editorial Estampa, 1993.
  • Magalhães, J. Romero: “Os Concelhos”, en Idem (coord.): No Alvorecer da Modernidade (1480-1620), Lisboa, Editorial Estampa, 1993, pp. 175-185.
  • Magalhães, J. Romero: “A sociedade”, en Idem (coord.): No Alvorecer da Modernidade (1480-1620), Lisboa, Editorial Estampa, 1993, pp. 469-509.
  • Magalhães, J. Romero: “As estruturas sociais de enquadramento da Economia Portuguesa de Antigo Regime: os concelhos”, Notas Económicas, 4 (1994), pp. 30-47.
  • Monteiro, Nuno: “Elites locais e mobilidade social em Portugal nos finais do Antigo Regime”, en Idem: Elites e Poder. Entre o Antigo Regime e o Liberalismo, Lisboa, ICS, 2007, pp. 37-81.
  • Monteiro: “Poderes e circulação das elites em Portugal: 1640-1820”, en Idem: Elites e Poder. Entre o Antigo Regime e o Liberalismo, Lisboa, ICS, 2007, pp. 105-138.
  • Monteiro, N. G.: “Nobleza y élites en el Portugal moderno en el contexto de la Península Ibérica (siglos XVII y XVIII)”, en Soria Mesa, E. y otros (eds.): Las élites en la época moderna: la monarquía española, Córdoba, Universidad de Córdoba, 2009, vol. 1, pp. 143-155.
  • Olival, F.: As Ordens Militares e O Estado Moderno. Honra, mercê e venalidade em Portugal (1641-1789), Lisboa, Estar, 2001.
  • Olival, F. y Monteiro, N.: “Mobilidade social nas carreiras eclesiásticas em Portugal (1500-1820), Análise Social, vol. 37, n. 165 (2003), pp. 1213-1239.
  • Oliveira, A.: A vida econômica e social de Coimbra de 1537 a 1640, Coimbra, Palimage, 2016 [1971-1972].
  • Paiva, J. P.: Os bispos de Portugal e do Império: 1495-1777, Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2006.
  • Paiva, J. P.: “D. Fr. Luís da Silva e a gestão dos bens de uma mitra. O caso da diocese de Lamego (1677-85)”, en Ramos, Luís A. Oliveira, Ribeiro, J. Martins, e Polónia, A. (coords.): Estudos de homenagem a João Francisco Marques, Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2001, vol. II, pp. 245-255.
  • Pardal, R.: As elites de Évora ao tempo da dominação filipina. Estratégias de controlo do poder local (1580-1640), Edições Colibri – CIDEHUS/UE, 2007.
  • Polónia, A.: “Mestres e pilotos das carreiras ultramarinas (1596-1648)”, Revista da Faculdade de Letras – História, II série, vol. XII (1995), pp. 271-353.
  • Polónia, A.: “O Porto nas navegações ultramarinas quinhentistas. Embarcações e náuticos”, História. Revista da Faculdade de Letras, III série, vol. 1 (2000), pp. 29-52.
  • Rodrigues, M. A. (dir.): Memoria Professorum Universitatis Conimbrigensis, Coimbra, Arquivo da Universidade de Coimbra, 2003, vol. 1.
  • Rodrigues, T.: “As vicissitudes do povoamento nos séculos XVI e XVII”, en Eadem (coord.): História da população portuguesa. Das longas permanências à conquista da modernidade, CEPESE e Edições Afrontamento, 2009, pp. 159-246.
  • Serrão, J. V.: “O quadro humano”, en Hespanha, A. M. (coord.): O Antigo Regime (1620-1807), Lisboa, Editorial Estampa, 1993, pp. 49-69.
  • Serrão, J. V.: “População e rede urbana nos séculos XVI-XVIII”, en Oliveira, C. (dir.): História dos municípios e do poder local (dos finais da Idade Média à União Europeia), Lisboa, Círculo de Leitores, 1996, pp. 63-77.
  • Serrão, J. V.: “Lavradores”, en Madureira, N. L. (coord.): História do trabalho e das ocupações, vol. III, Oeiras, Celta Editora, 2002, pp. 64-76.
  • Silva, A. M. Dias da: “Processos para Dignidades e beneficiados da Sé de Coimbra: origem geográfica”, en Casa Nobre: Um Património para o Futuro, Actas – 3º Congresso Internacional, Arcos de Valdevez, Município de Arcos de Valdevez, 2013, pp. 370-389.
  • Silva, F. Ribeiro da: O Porto e o seu termo (1580-1640): os homens, as instituições e o poder, Porto, Câmara Municipal do Porto, 1988.
  • Silva, H. R.: O cabido da Sé de Coimbra. Os homens e a instituição. 1620-1670, Lisboa, ICS, 2010.
  • Silva, H. Ribeiro da: O clero catedralício portugués e os equilíbrios sociais do poder (1564-1670), Lisboa, UCP-CEHR, 2013.
  • Silva: “O cabido”, en Paiva, J. P. (coord.): História da Diocese de Viseu, Viseu-Coimbra, Diocese de Viseu–Imprensa da Universidade de Coimbra, 2016, vol. 2, pp. 225-262.
  • Soria Mesa, E.: “Los estatutos municipales de limpieza de sangre en la Castilla moderna. Una revisión crítica”, Mediterranea – ricerche storiche, 27 (2013), pp. 9-36.
  • Soria Mesa, E.: La realidad tras el espejo: ascenso social y limpieza de sangre en la España de Felipe II, Valladolid, Universidad de Valladolid, 2016.
  • Stumpf, R.: “Os provimentos de ofícios: a questão da propriedade no Antigo Regime português”, Topoi, vol. 15, n. 29 (2014), pp. 612-634.
  • Subtil, J. (coord.): Dicionário dos Desembargadores: 1640-1834, Lisboa, EDIUAL, 2010.