Pacifying Police Units and private interests in Brazil

  1. MAYANE DORE 1
  2. GABRIEL BAYARRI 1
  3. DANIEL MARÍAS 2
  1. 1 Macquarie University
    info

    Macquarie University

    Sídney, Australia

    ROR https://ror.org/01sf06y89

  2. 2 Universidad Carlos III de Madrid
    info

    Universidad Carlos III de Madrid

    Madrid, España

    ROR https://ror.org/03ths8210

Revista:
RESI: Revista de estudios en seguridad internacional

ISSN: 2444-6157

Año de publicación: 2020

Volumen: 6

Número: 2

Páginas: 137-153

Tipo: Artículo

DOI: 10.18847/1.12.8 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openDialnet editor

Otras publicaciones en: RESI: Revista de estudios en seguridad internacional

Resumen

Este artículo analiza una política concreta en el marco de la Seguridad Pública Brasileña: las Unidades de Policía Pacificadora (UPPs). En el artículo se describe esta política y se justifica, a través de un estudio de caso etnográfico, cómo la llamada "pacificación de las favelas" articula una lógica de urbanismo neoliberal y de infraestructura policial, entendiendo a los residentes de las favelas como consumidores potenciales de sus servicios. El artículo contextualiza el modelo de las UPPs como un caso paradigmático de seguridad pública en América Latina en el que el discurso de la violencia/pacificación es el principal catalizador de las inversiones privadas. Específicamente, el artículo demuestra cómo las empresas privadas recurren a la mediación de conflictos de proximidad como forma de evitar la judicialización de los conflictos con los vecinos después de la "Pacificación". Con este caso se pretende ilustrar el patrimonialismo y el clientelismo que conforman el Estado brasileño y sus ambiguas relaciones entre los intereses privados y públicos

Referencias bibliográficas

  • Brenner, Neil & Theodore, Nik (2002), “Cities and the Geographies of ‘Actually Existing Neoliberalism’”, Antipode, Vol. 34, No. 3, pp. 349-379. http://doi.wiley.com/10.1111/1467-8330.00246
  • Cardoso de Oliveira, Luis R. (2008), “Existe Violência Sem Agressão Moral?”, Revista Brasileira de Ciências Sociais, Vol. 23, No. 67, pp. 135-146. https://doi.org/10.1590/S0102-69092008000200010
  • Cavalcanti, Mariana (2013), “À Espera, Em Ruínas: Urbanismo, Estética e Política No Rio de Janeiro Da Pacificação”, Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Vol. 6, No. 2, pp. 191-228.
  • Coelho, Edmundo (1978), “A criminalização da marginalidade e a marginalização da criminalidade”, Revista de Administração Pública, Vol. 12, No. 2, pp. 139-161.
  • Franquesa, Jaume (2013), Urbanismo Neoliberal, Negocio Inmobiliario y Vida Vecinal. El Caso de Palma, Barcelona: Icaria -Institut catalàd’Antropologia.
  • Garland, David (2008), A cultura do controle: crime e ordem social na sociedade contemporânea, Rio de Janeiro: Revan.
  • Hegel, Friedrich (2003), Principios da Filosofia do Direito, Ed. Martins Fontes.
  • Kant de Lima, Roberto (2003), “Direitos Civis, Estado de Direito e ‘Cultura Policial’: a formação policial em questão”, Revista Brasileira de Ciências Criminais, Vol. 11, No. 41, pp. 241-256.
  • Kant de Lima, Roberto (2010), “Sensibilidades jurídicas, saber e poder: bases culturais de alguns aspectos do direito brasileiro em uma perspectiva comparada”, Anuário Antropológico, Vol. 35, No. 2, pp. 25-51.
  • Luci de Oliveira, Fabiana (2012), UPPs, direitos e justiça. Um estudo de caso das favelas do Vidigal e do Cantagalo, Ed. FGV.
  • Melo, Thiago de Souza (2009), Policiamento Comunitário no Rio de Janeiro –uma estratégia de ampliação do controle social no contexto do neoliberalismo, Dissertação (Mestrado em Sociologia e Direito). Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Universidade Federal Fluminense, Niterói.
  • Miranda, Ana P. M. & Dirk, Renato (2010), “Análise da construção de registros estatísticos policiais no Estado do Rio de Janeiro”, in Kant de Lima, Roberto et al.(Orgs.), Conflitos, direitos e moralidades em perspectiva comparada,Rio de Janeiro: Garamond, Vol. II.
  • Misse, Michel (2010), “Crime, sujeito e sujeição criminal: aspectos de uma contribuição analítica sobre a categoria “bandido”, Lua Nova, Revista de Cultura e Política, No. 79, pp. 15-38.
  • Monteiro, Fabiano & Malanquini, Lidiane (2012), “Sobre Soldados e Gansos: Uma aproximação acerca da percepção policial sobre a atuação em UPPs”, Trabalho apresentado na 28ª Reunião Brasileira de Antropologia, SP, Brasil.
  • Mota, Fabio (2012), “Regimes de envolvimento e formas de reconhecimento no Brasil e naFrança”, Antropolítica, Vol. 32, pp. 129-148.
  • Mota, Fabio; Silva, Sabrina & Ovalle, Luiza (2014), “Sentidos de Justiça e moralidades investidas: uma etnografia da abordagem policial e a filtragem racial”, in Anais do 38º Encontro Anual da Anpocs, de 27 a 31 de outubro de 2014, em Caxambu, 17 pp.
  • Nader, Laura (1994), “A Civilização e seus negociadores: a harmonia como técnica de pacificação”, Anais da XIX reunião Brasileira de Antropologia, Niterói, pp. 43-66.
  • Nascimento, Vânia (2012), “Mediação nas Unidades de Policia Pacificadora. Morro da formiga”, Dissertação UFF/ PPGA.
  • Pujadas, Joan J. & Baptista, Luís (2000), “Ciudadanía Cosmopolita Frente a Segmentación Multicultural: Multiplicación y Visibilidad de Los Actores Sociales Urbanos”, in Muntanola, Josep (Ed.), El Futur de l’arquitecte: Ment, Territori i Societat, Barcelona: UPC, pp. 119-129.
  • Pujadas, Joan J. (2005), “Cidades Acolhedoras? Transformações Urbanas, Imaginários e Actores Sociais”, Forum Sociológico, Vol. 14 (II séries), pp. 31-46.
  • Rolnik, Raquel (2015), Guerra Dos Lugares: A Colonização Da Terra e Da Moradia Na Era Das Finanças, São Paulo: Boitempo.
  • Turner, Victor (2005), La selva de los símbolos: aspectos del ritual Ndembu. Madrid: Siglo XXI. Traducción castellana de: The forest of Symbols, Nueva York, Ithaca, 1967.
  • Valladares, Lícia (1994), A Invenção Da Favela, Rio de Janeiro: FGV.Vaz, Lilian (1994), “Dos Cortiços Às Favelas e Aos Edifícios de Apartamentos —a Modernização Da Moradia No Rio de Janeiro”, Análise Social, Vol. XXIX (127-3°), pp. 581-597.Zaluar, Alba & Alvito, Marcos (2006), Um Século de Favela, Rio de Janeiro: FGV. 5th ed.