Chões de Alpompé (Vale de Figueira, Santarém): lendas e narrativas

  1. Ana Margarida Arruda 1
  2. Carlos Pereira 1
  3. Elisa De Sousa 1
  4. João Pimenta 2
  5. João Gomes
  6. Cleia Detry 1
  1. 1 Universidade de Lisboa
    info

    Universidade de Lisboa

    Lisboa, Portugal

    ROR https://ror.org/01c27hj86

  2. 2 Centro de Estudos Arqueológicos Vila Franca de Xira
Revue:
SPAL: Revista de prehistoria y arqueología de la Universidad de Sevilla

ISSN: 1133-4525 2255-3924

Année de publication: 2018

Número: 27

Pages: 201-227

Type: Article

DOI: 10.12795/SPAL.2018I27.20 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openAccès ouvert editor

D'autres publications dans: SPAL: Revista de prehistoria y arqueología de la Universidad de Sevilla

Résumé

Archaeological excavations and surveys carried out in 2015 and 2016 in Chões de Alpompé allowed us to gather significant data concerning its ancient occupations. The existence of an Iron Age, which initially is characterized by an orientalizing matrix, reflected both in the artifacts and also in domestic structures, made it possible to return to the debate that entails the location of Móron, the native “city” on which Décimo Júnio Bruto build a camp in 138 BCE, now with properly contextualized data. The typology of the Galaico camp can also be discussed taking into account the data now obtained, namely those that refer to the defensive wall that partly surrounds the plateau and the negative structure, of a “moat” type, parallel to that one, that was detected during the field work. The occupational sequence of the settlement and the role it played during the Sertorian wars were duly valued. Evidence of a presence in Islamic times provided more precise contours to textual information about its use as a military encampment in the mid-twelfth century.

Information sur le financement

Trabalho realizado no âmbito do Projecto Fenícios no Estuário do Tejo (PTDC/EPH-ARQ/4901/2012)

Financeurs

    • PTDC/EPH-ARQ/4901/2012

Références bibliographiques

  • Alarcão, J. (1983): Portugal Romano. Lisboa, Editorial Verbo (3.ª edição).
  • Alarcão, J. (2002): “Scallabis e o seu território”, in De Scallabis a Santarém: 37-46. Lisboa, Museu Nacional de Arqueologia.
  • Arruda, A. M. (1993): “A ocupação da Idade do Ferro da Alcáçova de Santarém no contexto da expansão fenícia para a fachada atlântica peninsular”. Estudos Orientais 4: 193-214.
  • Arruda, A. M. (1999-2000): Los fenicios en Portugal: Fenicios y mundo indígena en el Centro y sur de Portugal. Barcelona, Universidad Pompeu Fabra.
  • Arruda, A. M.; Pereira, C.; Sousa, E.; Pimenta, J. e Soares, R. (2015): Chões de Alpompé, 2015. Relatório Final. Lisboa, Relatório entregue à Direcção Geral do Património Cultural S-11870.
  • Arruda, A. M.; Sousa, E.; Pimenta, J.; Mendes, H. e Soares, R. (2014): “Alto do Castelo’s Iron Age occupation (Alpiarça, Portugal)”. Zephyrus 74: 143-155. http://dx.doi.org/10.14201/zephyrus201474143155
  • Bargão, P. (2006): As importações anfóricas durante a época romana republicana Alcáçova de Santarém. Tese de Doutoramento, Universidade de Lisboa. Inédita. http://repositorio.ul.pt/handle/10451/447
  • Cavada Nieto, M. (2009): “Décimo Junio Bruto en Hispania: las fuentes literarias”, in López Díaz, M. (coord.), Historia y Cultura. Estudios en homenaje al profesor José M. Pérez García: vol. I, 113-129. Vigo, Universidad de Vigo.
  • Davis, S. (1992): “A rapid method for recording information about mammal bones from archaeological sites”. Ancient Monuments Laboratory Ancient Monuments Laboratory Report 19: 1-14.
  • Davis, S. (2006): Faunal remains from Alcáçova de Santarém (Portugal). Lisboa, Instituto Português de Arqueologia.
  • Davis, S. (2007): The mammals and birds from the Iron Age and Roman periods of Castro Marim, Algarve, Portugal. Trabalhos do CIPA 107. Lisboa, Instituto Português de Arqueologia.
  • Detry, C. e Arruda, A.M. (2013): “A fauna da Idade do Ferro e Época romana de Monte Molião (Lagos, Algarve): continuidades e rupturas na dieta alimentar”. Revista Portuguesa de Arqueologia 15: 215-227.
  • Detry, C.; Cardoso, J. L. e Bugalhão, J. (2016): “A alimentação em Lisboa no decurso da Idade do Ferro: resultados das escavações realizadas no núcleo arqueológico da rua dos correeiros (Lisboa, Portugal)”. Spal 25: 67-82. http://dx.doi.org/10.12795/spal.2016i25.03
  • Diogo, A. D. (1982): “A propósito de “Morón”. Estudo de alguns documentos provenientes dos Chões de Alpompé (Santarém)”. Clio 4: 147-154.
  • Diogo, A. D. (1993): “Ânforas pré-romanas provenientes dos Chões de Alpompé”. Estudos Orientais 4: 215-227.
  • Diogo, A. D. e Trindade, L. (1993-1994): “Materiais provenientes de Chões de Alpompé (Santarém)”. Conímbriga 33: 263-281.
  • Fabião, C. (1989): Sobre as ânforas do acampamento Romano da Lomba do Canho (Arganil). Lisboa, Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa.
  • Fabião, C. (2014): “Por este rio acima: conquista e implantação romana no ocidente
  • da península ibérica”. Cira Arqueologia 3: 9-24.
  • Fabião, C.; Pereira, T. e Pimenta, J. (2015): “Coleção de metais do sítio arqueológico dos Chões de Alpompé – Santarém”. Cira Arqueologia 4: 110-150.
  • Ferreira, C. B.; Catarino, J. P. e Pinho, L. S. (1993): “Chões de Alpompé. Síntese cultural”. Revista ESES 1: 55-63.
  • Girão, A. e Bairrão Oleiro, J. (1953): “Geografia e campos fortificados romanos”. Boletim do Centro de Estudos Geográficos 7: 77-80.
  • Kalb, F. e Hock, M. (1988): “Moron”. Conimbriga 27: 189-201.
  • Mantas, V. (1986): “Arqueologia urbana e fotografia aérea: contributo para o estudo do urbanismo antigo de Santarém, Évora e Faro”. Trabalhos de Arqueologia 3: 13-26.
  • Morillo Cerdán, A. (1991): “Fortificaciones campamentales de época romana en España”. Archivo Español de Arqueología 64: 135-190.
  • Morillo Cerdán, A. (2008): “Criterios arqueológicos de identificación de los campamentos romanos en Hispania”. Salduie 8: 73-93.
  • Morillo Cerdán, A. (2014): “Modelos de arquitectura militar e implantación territorial de los campamentos republicanos en Hispania”, in R. Mataloto, V. Mayoral Herrera e C. Roque (eds.), La gestación de los paisajes rurales entre la protohistoria y el período romano. Formas de asentamiento y procesos de implantación: 227-252. Mérida, CSIC.
  • Pimenta, J. (2005): As ânforas romanas do Castelo de São Jorge (Lisboa). Lisboa, Instituto Português de Arqueologia.
  • Pimenta, J. (2013): “A Arquitetura do Monte dos Castelinhos”, in Catálogo Exposição Monte dos Castelinhos (Castanheira do Ribatejo): Vila Franca de Xira e a conquista romana no Vale do Tejo: 31-42. Vila Franca de Xira, Câmara Municipal.
  • Pimenta, J.; Henriques, E. e Mendes, H. (2012): O acampamento romano de Alto dos Cacos – Almeirim. Almeirim, Câmara Municipal.
  • Pimenta, J. e Arruda, A. M. (2014): “Novos dados para o estudo de Chões de Alpompé (Santarém)”. Estudos Arqueológicos de Oeiras 21: 375-392.
  • Pimenta, J.; Calado, M. e Leitão, M. (2014): “Novos dados sobre a ocupação pré-romana da cidade de Lisboa. A intervenção da Rua de São João da Praça”, in A. M. Arruda (ed.), Fenícios e Púnicos por terra e mar 2: 712-723. Lisboa, Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa.
  • Ramon Torres, J. (1995): Las Ánforas Fenicio-Púnicas del Mediterráneo Central y Occidental. Barcelona, Universidad de Barcelona.
  • Ribera Lacomba, A. (1998): La fundació de Valencia. La ciutat a l’època romana repulicana (Segles II-I a. de C.). Valencia, Universidad de Valencia.
  • Ribera Lacomba, A. (2002): “El papel militar de la fundación de Valentia (138 a.n.e.): historia y arqueología”, in A. Morillo Cerdán, F. Cadiou e D. Hourcade (coords.), Defensa y Territorio en Hispania de los Escipiones a Augusto (espacios urbanos y rurales y provinciales): 363-390. Madrid, Casa de Velázquez.
  • Rodrigo, E.; Gutiérrez García-Moreno, A.; Álvarez, A.; Pitarch, A.; Mercado, M. e Guitart, J. (2013): “El yacimiento de Can Tacó (Vallès Oriental, Cataluña) y el inicio de la arquitectura de tipo itálico en la Península Ibérica. Análisis de los materiales constructivos cerámicos (tegulae y imbrex)”, in Actas del I Congreso Internacional sobre Estudios Cerámicos. Homenaje a la Dra. M. Vegas: 1572-1594. Cádiz (2010), Cádiz, Universidad de Cádiz.
  • Rodrigo, E.; Carreras, C. e Pera, J. (2014): “La presencia romana en el NE de la Provincia Citerior durante el siglo II A.C. Aproximación arqueológica a partir de los yacimientos de Can Tacó (Montmeló, Barcelona) y Puig Castellar (Biosca, Lleida)”, in Actas da II Reunião Cientifica As Paisagens da Romanização – Fortins e ocupação do território no séc. II a.C. – I d. C.: 191-209. Redondo – Alandroal (2012), Madrid, CSIC.
  • Ruivo, J. (1997): “O conflito Sertoriano no Ocidente Hispânico: o testemunho dos tesouros monetários”. Archivo Español de Arqueología 70: 91-100.
  • Ruivo, J. (1999): “Moedas do acampamento romano-republicano dos Chões de Alpompé (Santarém)”, in R. Centeno, M. García-Bellido e G. Mora (eds.), Rutas, Ciudades y Moneda en Hispania. Actas del II Encuentro Peninsular de Numismática antigua: 101-110. Porto (1997), Madrid, CSIC.
  • Ruivo, J.; Sales, P.; Lourenço, S. e Barros, P. (2015): “O tesouro romano-republicano do Casal Ascenso Antunes (Ferreira do Zêzere, Santarém, Portugal)”. Conímbriga 54: 133-156.
  • Sabugo Sousa, N. (2007): “Hispania: huellas de la conquista romana. Aproximación al estudio de los fosos de los asentamientos militares peninsulares”. Estudios Humanísticos 6: 19-46.
  • Sousa, E. (2014): A ocupação pré-romana da foz do Estuário do Tejo. Lisboa, Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa.
  • Sousa, E. e Pimenta, J. (2014): “A produção de ânforas no Estuário do Tejo durante a Idade do Ferro”, in R. Morais, A. Fernández e M. J. Sousa (eds.), As produções cerâmicas de imitação na Hispânia: 303-315. Porto, Universidade do Porto.
  • Ulbert, G. (1984): Cáceres el viejo. Ein spätrepublikanisches Legionslager in Spanisch-Estremadura. Mainz-am-Rhein, Philipp von Zabern.
  • Valenzuela, S. e Fabião, C. (2012): “Ciervos, ovejas y vacas: el registo faunístico de Mesas do Castelinho (Almodôvar) entre la Edad del Hierro y época romana”, in Actas V Encontro de Arqueologia do Sudoeste Peninsular: 413-432. Almodôvar (2010), Almodôvar, Câmara Municipal.
  • Valenzuela, S. e Detry, C. (2017): “Romanización y Arqueozoología en el limes del Imperio. El caso de Lusitania entre la Edad del Hierro y el Bajo Imperio (s. VIII a.C.-V d.C.)”. Archaeofauna 26: 39-51. http://hdl.handle.net/10261/156922
  • Viegas, C. e Arruda, A. M. (1999): “Cerâmicas islâmicas da Alcáçova de Santarém”. Revista Portuguesa de Arqueologia 2-2: 105-186.
  • Zbyszweski, G.; Ferreira, O. da V. e Santos, C. (1968): “Acerca do campo fortificado de Chões de Alpompé (Santarém)”. O Arqueólogo Português III-2: 49-57.