Os artefactos metálicos da Idade do Ferro de Monte Molião (Lagos, Portugal)

  1. Pereira, Carlos 1
  2. Arruda, Ana Margarida 1
  3. Sousa, Elisa de 1
  1. 1 Universidade de Lisboa
    info

    Universidade de Lisboa

    Lisboa, Portugal

    ROR https://ror.org/01c27hj86

Revue:
Lucentum

ISSN: 0213-2338 1989-9904

Année de publication: 2019

Número: 38

Pages: 77-88

Type: Article

DOI: 10.14198/LVCENTVM2019.38.03 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openRUA editor

D'autres publications dans: Lucentum

Résumé

Ten years after the first excavation in Monte Molião the set of metal artefacts from the Iron Age was still awaiting its publication, although the site has been subject of numerous publications. We present all the metallic elements collected in Iron Age contexts, included in several of the established fields: architecture, furniture, personal domains and instruments. Each of the artefacts was analysed taking into account the context where they were discovered, as well as the chronological data of similar findings. The discussion about their functionality allowed an approximation to the social and economic reality of the community that inhabited the site and their interregional connections regarding furniture, clothing and economic activities.

Références bibliographiques

  • Abauzit, P. (1963). Note sur quelques rasoirs hallstattiens. Revue archéologique du Centre de la France, 7, 203-217.
  • Acquaro, E. (1971). I rasoi punici. Studi Semitici, 41. Roma: Consiglio Nazionale delle Richerce.
  • Arruda, A. M. (2007). Laccobriga: A ocupação romana da Baía de Lagos. Lagos: Câmara Municipal de Lagos.
  • Arruda, A. M. e Dias, I. (2018). A terra sigillata itálica de Monte Molião, Lagos, Portugal. Portugália, 34, 159-178. Disponível em: http://ojs.letras.up.pt/index.php/Port/article/ view/5194
  • Arruda, A. M., Ferreira, M., Sousa, E., Lourenço, P., Lima, J. e Carvalho, A. (no prelo). Contributos para o conhecimento da Idade do Ferro de Alcácer do sal: os dados da Rua do Rato.
  • Arruda, A. M. e Pereira, C. (2010). Fusão e produção: actividades metalúrgicas em Monte Molião (Lagos), durante a época romano-republicana. Xelb, 10, 695-716.
  • Arruda, A. M. e Pereira, A. (2017). A cerâmica de cozinha africana de Monte Molião (Lagos, Portugal) e o seu enquadramento regional. Onoba, 5, 21-43. Disponível em: http:// rabida.uhu.es/dspace/handle/10272/13909
  • Arruda, A. M. e Sousa, E. (2013). Ânforas republicanas de Monte Molião (Lagos, Algarve, Portugal). Spal, 22, 101-141. DOI: http://dx.doi.org/10.12795/spal.2013.i22.05
  • Arruda, A. M., Sousa, E., Bargão, P. e Lourenço, P. (2008). Monte Molião (Lagos): resultados de um projecto em curso. Xelb, 8(1),137-168. Disponível em: https://www.uniarq.net/ uploads/4/7/1/5/4715235/arruda_et_al_2008.pdf
  • Arruda, A. M., Sousa, E., Pereira, C. e Lourenço, P. (2011). Monte Molião: um sítio púnico-gaditano no Algarve (Portugal). Conimbriga, 50, 5-32. Disponível em: https:// digitalis-dsp.uc.pt/bitstream/10316.2/35087/6/CN50_ artigo1.pdf?ln=pt-pt
  • Arruda, A. M. e Viegas, C. (2016). As ânforas alto imperiais de Monte Molião. Em R. Járrega e P. Berni (Eds.). Amphorae ex Hispania: paisajes de producción y consumo. III Congreso Internacional de la Sociedad de Estudios de la Cerámica Antigua (Tarragona, 2014) (pp. 446-463). Tarragona: Ex Officina Hispana, Institut Català de Arqueologia Clássica.
  • Bargão, P. (2008). Intervenção de emergência na Rua do Molião: primeiras leituras. Xelb, 8(1), 169-190.
  • Brewster, T. (1963). The excavation of Staple Howe. Malton: E.T.W. Dennis & Sons.
  • Cabré, J. (1944). Los dos lotes de mayor importancia de la sección de arqueología anterromana del Museo Arqueológico de Sevilla. Memorias de los Museos Arqueológicos Provinciales, 5, 126-135.
  • Cardoso, J. (2004). A Baixa Estremadura dos finais do IV milénio A. C. até à chegada dos romanos: um ensaio de História Regional. Estudos Arqueológicos de Oeiras, 12, 1-331.
  • Cuadrado Díaz, E. (1979). Espuelas ibéricas. Em Actas del XV Congreso Nacional de Arqueología (Lugo 1977) (pp. 735-740). Zaragoza.
  • Detry, C. e Arruda, A. M. (2013). A fauna da Idade do Ferro e época romana de Monte Molião (Lagos, Algarve): continuidades e rupturas na dieta alimentar. Revista Portuguesa de Arqueologia, 15, 215-227. Disponível em: http://repositorio. ul.pt/handle/10451/10894
  • Dias, V. (2010). A cerâmica campaniense de Monte Molião. (Dissertação de mestrado). Universidade de Lisboa. Lisboa. Edição policopiada. Disponível em: http://repositorio.ul.pt/ handle/10451/3020
  • Dias, V. (2015). A cerâmica campaniense do Monte Molião, Lagos. Os hábitos de consumo no litoral algarvio durante os séculos II a. C. e I a. C. Spal, 24, 99-128. DOI: http://dx.doi. org/10.12795/spal.2015i24.05
  • Diogo, M. e Marques, J. (2008). Sistemas defensivos do Molião – resultados preliminares da intervenção arqueológica na urbanização do Molião. Xelb, 8(2), 59-65.
  • Dixon, K. e Southern, P. (1992). The Roman Cavalry: From the First to the Third Century AD. London: B. T. Batsford Ltd.
  • Estrela, S. (1999). Monte Molião, Lagos: intervenção de emergência (1998) e problemas da gestão do património em sítios arqueológicos classificados. Revista Portuguesa de Arqueologia, 2(1) 199-234. Disponível em: http://www. patrimoniocultural.gov.pt/media/uploads/revistaportuguesadearqueologia/2_1/11.pdf
  • Feugère, M. (1989). Les petits objets. Em Ch. Hosdez e A. Jacques (Eds.). La nécropole à incinérations de Baralle (Pasde-Calais). Nord-Ouest Archéologie, 2, 181-195.
  • García Cano, J. M. (1997). Las necrópolis ibéricas de Coimbra del Barranco Ancho (Jumilla, Murcia). 1. Las excavaciones y estudio analítico de los materiales. Murcia: Servicio de Publicaciones de la Universidad de Murcia.
  • Giorgi, M., Martinelli, S. e Butti Ronchetti, F. (2009). La necropoli romana di Rovello Porro. Rivista archeologica dell’Antica Provincia e Diocesi di Como, 191-192, 53-288.
  • Gomes, F. (2016). Contactos culturais e discursos identitários na I Idade do Ferro do Sul de Portugal (séculos VIII-V a.n.e.): leituras a partir do registo funerário. (Tese de doutoramento). Universidade de Lisboa. Lisboa. Disponível em: http://repositorio.ul.pt/handle/10451/25042
  • Jiménez Ávila, J. (2008). Grapas y charnelas de diphroi. Em M. Almagro-Gorbea (Dir.). La necrópolis de Medellín. II. Estudio de los hallazgos (pp. 542-552). Madrid: Real Academia de la Historia.
  • Killen, G. (1980). Ancient Egyptian Furniture. Oxford: Aris & Phillips.
  • Manning, W. (1985). Catalogue of Romano-British Iron Tools, Fittings and Weapons in the British Museum. London: British Museum.
  • Miguel Azcárraga, B. (2006). Las navajas de afeitar púnicas de Ibiza. Treballs del Museu Arqueològic d’Eivissa i Formentera, 57. Ibiza: Govern de les illes Baleares.
  • Miguez, J. (2010). As fíbulas do Sudoeste da Península Ibérica enquanto marcadores étnicos: O Caso de Mesas do Castelinho. (Dissertação de mestrado). Universidade de Lisboa. Lisboa. Disponível em: https://www.academia. edu/1904458/Fibulas_do_Sudoeste_EnquantoMarcadores_ Etnicos_-_O_caso_de_Mesas_do_Castelinho._Vol._I
  • Neves, S. (2013). O Crasto de Tavarede (Figueira da Foz) no quadro das problemáticas da I Idade do Ferro no Baixo Mondego. (Dissertação de mestrado). Universidade de Coimbra. Coimbra. Disponível em: https://estudogeral.sib. uc.pt/handle/10316/35829?mode=full
  • Pereira, C. e Arruda, A. M. (2016). As lucernas romanas do Monte Molião (Lagos, Portugal). Spal, 25, 149-181. DOI: https://doi.org/10.12795/spal.2016i25.06
  • Pereira, T. (2008). Os Artefactos Metálicos do Castelo de Castro Marim na Idade do Ferro e em Época Romana. (Dissertação de mestrado). Universidade de Lisboa. Lisboa. Disponível em: http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/393/1/17322_ ArtefactosMet00E1licosdoCastelodeCastroMarimVOLI.pdf
  • Pérez Mínguez, R. (1992). Acicates ibéricos del Museo de Prehistoria de Valencia. Em Estudios de arqueología ibérica y romana: homenaje a Enrique Pla Ballester (pp. 215-220). Valencia: Universidad de Valencia.
  • Ponte, S. (2006). Corpus signorum das fíbulas proto-históricas e romanas de Portugal. Lisboa: Caleidoscópio.
  • Quesada Sanz, F. (2001-2002). En torno a las espuelas articuladas ibéricas, artesanado y las relaciones entre las regiones murciana y granadina. Studia E. Cuadrado. Anales de Prehistoria y Arqueología, 16-17, 239-246. Disponível em: http://revistas.um.es/apa/article/view/59951
  • Quesada Sanz, F. (2002-2003). Mirando el mundo desde lo alto: espuelas y otros elmentos asociados al caballo en el poblado de La Serreta de Alcoi. Recerques del Museu d’Alcoi, 11-12, 85-100. Disponível em: https://www.raco.cat/index.php/RecerquesMuseuAlcoi/article/view/175580
  • Quesada Sanz, F. (2005). El gobierno del caballo montado en la Antigüidad Clasica con especial referencia al caso de Iberia. Bocados, espuelas y la cuestión de la silla de montar, estribos y herraduras. Gladius, XXV, 97-150. Disponível em: http://gladius.revistas.csic.es/index.php/gladius/article/ view/26/27
  • Resende, A. (1593). De Antiquitatibus Lusitaniae. Excudebat Martinus Burgensis.
  • Rocha, A. S. (1906). Necropole luso-romana do Molião. Boletim da Sociedade Archeologica Santos Rocha, I(3), 103-105.
  • Sáez Romero, A. (2018). Apuntes sobre las dinâmicas comerciales de Gadir entre los siglos VI y III a. C. Gérion, 36(1), 11-40. DOI: http://dx.doi.org/10.5209/GERI.60292
  • Salgado, Fr. V. (1786). Memórias eclesiásticas do Reino do Algarve. Offerecidas ao EXC.mo e VER.mo Senhor Bispo de Béja. Lisboa: Regia Officina Typográfica.
  • Schubart, H. e Maass-lindemann, G. (1995). Informe de las excavaciones en la necrópolis de Jardín (Vélez-Málaga, Málaga). Cuadernos de Arqueología Mediterránea, 1, 57-213.
  • Schüle, W. (1969). Die Meseta-kulturen der Iberischen Halbinsel. Berlim: Walter de Gruyter.
  • Shortt, H. (1959). A provincial Roman spur from Long stock. Hants and other spurs from Roman Britain. The Antiquaries Journal, 39, 61-76.
  • Sousa, E. (2017). Sobre o início da romanização do Algarve: 20 anos depois. Archivo Español de Arqueología, 90, 195218. DOI: http://dx.doi.org/10.3989/aespa.090.017.009
  • Sousa, E. e Arruda, A. M. (2010). A gaditanização do Algarve. Mainake, 32(II), 951-974. Disponível em: http://repositorio. ul.pt/handle/10451/9771
  • Sousa, E. e Arruda, A. M. (2013). A cerâmica de tipo Kuass de Monte Molião (Lagos). Em Arqueologia em Portugal. 150 anos. Actas do I Congresso da Associação dos Arqueólogos Portugueses (pp.651-659). Lisboa: Associação dos Arqueólogos Portugueses. Disponível em: http://repositorio. ul.pt/handle/10451/10380
  • Sousa, E. e Arruda, A. M. (2014a). A cerâmica comum romano-republicana de Monte Molião. Onoba, 2, 55-90. Disponível em: http://rabida.uhu.es/dspace/handle/10272/8153
  • Sousa, E. e Arruda, A. M. (2014b). Italics and Hispanics in Southwest Iberia in the Dawn of the Roman-Republican period: the common ware of Monte Molião (Lagos, Portugal). Em Rei Cretariae Romanae Fautorum Acta 43 (p. 663-670). Bona: Cretariae Romanae Fautorum. Disponível em: http:// repositorio.ul.pt/handle/10451/31395
  • Sousa, E. e Serra, M. (2006). Resultados das intervenções arqueológicas realizadas na zona de protecção do Monte Molião (Lagos). Xelb, 6(1), 5-20. Disponível em: https://www.academia.edu/74187/Resultados_das_Intervenções_Arqueológicas_realizadas_na_zona_de_protecção_de_ Monte_Molião
  • Stead, I. e Rigby, V. (1999). The Morel Collection. Iron Age Antiquities from Champagne in the British Museum. London: British Museum Publications.
  • Thénot, A. (1972). Couteaux et tranchets du deuxième âge du fer. Bulletin de la Société préhistorique française, 69, 125-128.
  • Thrane, H e Collett, E. (2016). The Worsaae Collection in the British Museum. London: British Museum Press.
  • Ulrich, R. (2007). Roman Woodworking. Yale: University Press.
  • Valério, P., Vorácová, E., Siva, R. J. C., Araújo, M. F., Soares, A. M. M., Arruda, A. M. e Pereira, C. (2015). Composition and microstructure of Roman metallic artefacts of Southwestern Iberian Peninsula. Applied Physics A, 121(1), 115-122. DOI: http://dx.doi.org/10.1007/s00339-015-9394-7
  • Veiga, E. (1910). Antiguidades Monumentaes do Algarve. Tempos históricos. O Archeologo Português, 15, 229-233.
  • Viana, A., Formosinho, J. e Ferreira, O. V. (1952). Alguns objectos inéditos do Museu Regional de Lagos. Monte Molião. Revista de Guimarães, 62(1-2), 133-142.
  • Viegas, C. e Arruda, A. M. (2013). Ânforas romanas de época imperial de Monte Molião (Lagos): as Dressel 20. Em Arqueologia em Portugal. 150 anos. Actas do I Congresso da Associação dos Arqueólogos Portugueses (pp. 727-735). Lisboa: Associação dos Arqueólogos Portugueses. Disponível em: http://repositorio.ul.pt/handle/10451/11180
  • Vigneron, P. (1968). Le cheval dans l’antiquité gréco-romaine. Nancy: Faculté des Lettres et Sciences humaines.
  • Vilaça, R. (2009a). Sobre rituais do corpo em finais do II-inícios do I milénios a. C.: do espaço europeu ao território português. Estudos Arqueológicos de Oeiras, 17, 489-511.
  • Vilaça, R. (2009b). Sobre os tranchets do Bronze Final do Ocidente peninsular. Portugalia, XXIX-XXX, 61-84. Disponível em: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/8377. pdf