INFORMAÇÃO ORGÂNICA NA ERA DA SAÚDE DIGITALO TRATAMENTO DOS REGISTROS ELETRÔNICOS NOS HOSPITAIS DO BRASIL E ESPANHA
- Cunha, Francisco José Aragão Pedroza 1
- Meirelles, Rodrigo França 1
- Amaral, Louise Anunciação Fonseca de Oliveira do 2
- Moreiro González, José Antonio 3
- Mendo Carmona, Concepción 4
- 1 Universidade Federal da Bahia (UFBA)
- 2 Universidade Federal Fluminense (UFF)
- 3 Universidad Carlos III de Madrid (UC3M)
- 4 Universidad Complutense de Madrid (UCM)
Year of publication: 2023
Issue Title: Special Issue: Information Literacy, digital humanities and gender studies: trends and challenges
Volume: 3
Issue: 3
Type: Article
Abstract
The objective is to present the management of advanced technologies for the production, circulation, storage, and access to organic health information in Brazilian and Spanish hospitals in the context of the digital society. Clinical registries guide the operation of organizations that produce health services, subsidize the formulation of public policies and the equipment of nations to face pandemics. The application of the electronic medical record associated with new concepts of digital health is recommended. The use of file functions applied to the management of electronic medical record is defended as one of the advanced technologies, understanding them as a set of physical and intellectual principles, techniques and procedures for the treatment and organization of organic information, consequently, of products and services. information services. Do you question how Brazilian and Spanish hospitals manage the electronic medical record? The study was conceived in two stages and is exploratory and descriptive, with a quantitative and qualitative approach, of a bibliographic, documentary, survey, and empirical type. Content analysis and descriptive statistics techniques were applied to 11 statements from Group I and two questions from Group II of the questionnaire among 22 and 13 respondents from 10 and 11 hospitals in Brazil and Spain, respectively. If, on the one hand, the results found reveal that the information services of the organizations that produce health services in Spain seem to be more structured than those of Brazil, on the other hand, the percentages of both samples reveal the low adherence related to the production tools, circulation, exchange and access to organic information; and management practices for electronic medical record. The results show some obstacles and that these can be minimized to promote innovation opportunities in electronic medical record management and the effectiveness of national systems. This innovation in management depends on the incorporation of archival functions to the treatment and organization of these records and to the subsystems of information products and services. The complexity of the health reality in Brazil and Spain requires a systemic understanding that implies a capillary organization through a structure of complex networks established in the configuration of the health systems of both countries together with civil society. The qualification of the information services of these organizations that produce health services covers the awareness of the professionals involved in the execution of a multidisciplinary work for the treatment and organization of the organic information in health, since these represent the input for the scope of the governance of the national system of health systems. The eradication of inequalities in access to organizations that produce health services on planet Earth depends on the understanding of managers and the multidisciplinary health team to incorporate the habitus of treatment and organization of organic information as a public good for the achievement of the dimensions of the sustainable development: economic, social, and environmental, as recommended by the 2030 Agenda.
Bibliographic References
- Alcantara, M. Q.; Meirelles, R. F.; Cunha, F. J. A. P. (2023, ago. 5) Dos serviços de assistência aos repositórios do SUS: um olhar sobre os sistemas de organização do conhecimento e os padrões de informação em saúde. InCID: R. Ci. Inf. e Doc., 14(1), p. 3-23. www.revistas.usp.br/incid/ article/view/201569/195824. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2178-2075.v14i1p3-23
- Associação Brasileira de Pós-Graduação Em Saúde Coletiva (ABRASCO). (2020, ago. 5) Grupo Temático Informação em Saúde e População da Abrasco. 3º Plano Diretor Para o Desenvolvimento da Informação e Tecnologia de Informação em Saúde: 3º PlaDITIS 2020- 2024. https://www.abrasco.org.br/site/gtinformacoesemsaudeepopulacao/wpcontent/uploads/ sites/13/2021/04/plad5.pdf.
- Arquivo Nacional. Conselho Nacional de Arquivos (BRASIL). (2021, ago. 5) Câmara Técnica de documentos eletrônicos. Modelo de requisitos para sistemas informatizados para a gestão arquivística de documentos (e-ARQ Brasil). http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/e-arq.pdf.
- Brasil. Ministério da Saúde. (2016). Política Nacional de Informação e Informática em Saúde. Brasília, DF. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/PoliticaInformacaoSaude29_03_2004.pdf.
- Brasil. Ministério da Saúde. (2022, out. 5). Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Saúde Digital. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-digital.
- Conselho Federal de Medicina (CFM). (2002b, ago 5). Resolução CFM nº 1.639/2002.. Aprova as “Normas Técnicas para o Uso de Sistemas Informatizados para a Guarda e Manuseio do Prontuário Médico”, dispõe sobre tempo de guarda dos prontuários, estabelece critérios para certificação dos sistemas de informação e dá outras providências. http://www.cfm.org.br/ResolNormat /Numerico/1639_2002.htm.
- Cunha, F. J. A. P. (2005). A gestão da informação nos hospitais: importância do prontuário eletrônico na integração de sistemas de informação em saúde. [Dissertação de Mestrado em Ciência da Informação, Instituto de Ciência da Informação, Universidade Federal da Bahia].
- Cunha, F. J. A. P. et al. (2021). Manual de Gestão Arquivística de documentos em saúde. EDUFBA. http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34424.
- Cunha, F. J. A. P. et al. (2021). Políticas de informação e a agenda 2030: um estudo nos sistemas de saúde do Brasil e Espanha. [Anais] Seminario Hispano-Brasileño de Investigación en Información, Documentación y Sociedad, Brasília.
- Cunha, F. J. A. P. (2012). Da adesão à participação em uma rede de hospitais como promoção da aprendizagem organizacional e da inovação gerencial: um olhar sobre a Rede InovarH-BA. [Tese Doutorado em Difusão do Conhecimento, Programa de Doutorado Multi- institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia].
- Cunha, F. J. A. P. (2014). O complexus do conhecimento, inovação e comunicação em serviços de atenção à saúde. In Cunha, F.J.A.P.; Lázaro, C.P.; Pereira, H.B.de B. (Org.). Conhecimento, inovação e comunicação em serviços de saúde. (pp. 221-236). EDUFBA; FIOCRUZ. DOI: https://doi.org/10.7476/9788575415566
- Cunha, F. J. A. P.; Ribeiro, N. M.; Pereira, H. B. de. (2013). Records management: a basis for organizacional learning and innovation. TransInformação, 25(2), p. 159-165. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-37862013000200007
- España (2002, mar. 20). Ley 41/2002, de 14 de noviembre, básica reguladora de la autonomía del paciente y de derechos y obligaciones en materia de información y documentación clínica. BOE (274). https://www.boe.es/buscar/act.php?id=BOE-A-2002-22188.
- España (2010, ene. 08). Real Decreto 4/2010, por el que se regula el Esquema Nacional de Interoperabilidad en el ámbito de la Administración Electrónica. BOE núm. 25, de 29/01/2010. Disponible en: https://www.boe.es/buscar/act.php?id=BOE-A-2010-1331 [Consultado: 20 de marzo de 2023].
- Galeffi, D. A. Teoriação Polilógica. (2020). In: Galeffi, Dante Augusto; Marques, Maria Inês Corrêa; Rocha-Ramos, Marcílio (Org.). Transciclopédia em difusão do conhecimento. Quarteto Editora.
- Gava, T. B. S.; Flores, D. (2021). Repositórios arquivísticos digitais confiáveis (RDC-Arq) como plataforma de preservação digital em um ambiente de gestão arquivística. Informação & Informação, 25(2),424-449. https://brapci.inf.br/index.php /res/download/142091. DOI: https://doi.org/10.5433/1981-8920.2020v25n2p74
- Lousada, M.; Valentim, M. L. P. (2010). A relação entre a informação orgânica e a gestão documental. In Valentim, M. (Org.). Gestão, mediação e uso da informação. Ed. UNESP; Cultura Acadêmica. http://books.scielo.org/id/j4gkh/pdf/valentim-9788579831171-18.pdf. DOI: https://doi.org/10.7476/9788579831171
- Matos Júnior, J. R. F. et al. (2022) A interlocução da qualificação profissional e dos mecanismos de transferência de informação para a gestão dos repositórios digitais em saúde. Informação em Pauta, 7, 1-22. http://www.periodicos.ufc.br/informacaoempauta/article/view/78596.
- Meirelles, R. F. (2023). Os repositórios arquivísticos na difusão de conhecimentos em saúde: subsídios para a cadeia de custódia dos organismos produtores do Sistema Único de Saúde. [Tese Doutorado em Difusão do Conhecimento, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia] https://repositorio.ufba.br/ handle/ri/36947.
- Meirelles, R. F.; Cunha, F. J. A. P. (2020) Autenticidade e preservação de Registros Eletrônicos em Saúde: proposta de modelagem da cadeia de custódia das informações orgânicas do Sistema Único de Saúde. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, 14(3). https://www.reciis.icict. fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/2117. DOI: https://doi.org/10.29397/reciis.v14i3.2117
- Moraes, I. H. S.; Fornazin, M. (2023). Nem Tecnoforia ne Tecnofobiain – abordagem critica da incorporação das tecnologias digitais na saúde. In Saúde coletiva: teoria e prática. (Org.). Jairnilson Pain, Naolmar de Almeida Filho. (2. ed.) Medbook, 2023.
- Morin, E. (2005). O método 1: a natureza da natureza. Sulin.
- Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). (2004). Manual de Oslo. 2004.
- Rondinelli, R. C. (2013) O documento arquivístico ante a realidade digital – uma revisão conceitual necessária. Editora FG.
- Rousseau, J. Y.; Couture, C. (1998). Os fundamentos da disciplina arquivística. Lisboa: Publicações Dom Quixote.