Cidade e escolaa construção visual do Colégio Elementar Fernando Gomes em Porto Alegre/RS - Brasil (1913-1935)

  1. Ermel, Tatiane De Freitas 1
  1. 1 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
    info

    Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

    Porto Alegre, Brasil

    ROR https://ror.org/025vmq686

Journal:
Espacio, Tiempo y Educación

ISSN: 2340-7263

Year of publication: 2016

Issue Title: John Dewey’s Reception and Influence in Europe and America

Volume: 3

Issue: 2

Pages: 351-377

Type: Article

DOI: 10.14516/ETE.2016.003.002.015 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openDialnet editor

More publications in: Espacio, Tiempo y Educación

Abstract

In the context of studies about space and school architecture, this article analyses the visual construction of the Fernando Gomes Elementary School, which was located in downtown Porto Alegre/RS, Brazil between 1913 and 1935. Designed by the engineer Afonso Hébert, head of the Department of Public Works in the State of Rio Grande do Sul/RS, the building was completed in 1922. In addition to functional elements, i.e., a large number of classrooms that would serve to increase the access of children to primary school, its monumental proportions incorporated a series of symbolic elements aligned with the ideals of the First Brazilian Republic (1889–1930). The documentary analysis was performed on the archives of the Directorship of Public Education and the Directorship of Public Works of Rio Grande do Sul, as well as various iconographic sources, capital improvement plans and periodicals of the time. The construction of the school inaugurated a new conception of the space and architecture of public elementary schools in the State, as the visible improvement and sanitation of the cities were considered of great importance in the period. The construction of school buildings was also one of the greatest advertising tools of the new Republican political regime.

Bibliographic References

  • Alves, A. (2005). A construção do porto de Porto Alegre 1895 – 1930: modernidade urbanística como suporte de um projeto de Estado. (Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional). Faculdade de Arquitetura UFRGS, Porto Alegre.
  • Arriada, E. (2007). A educação secundária na província de São Pedro do Rio Grande do sul: a desoficialização do ensino público. (Tese doutorado em Educação PUCRS). Porto Alegre.
  • Bakos, M. M. (1996). Porto Alegre e seus eternos intendentes. Porto Alegre: EDIPUCRS. Coleção História 11.
  • Baltar, F. Mª T. dos Reis. (2001). Arquitetura de escolas no século XIX. Primeiras escolas construídas no Brasil. Revista História da Educação. ASPHE, 5(10), 53-84.
  • Bello, H. E. (1997). O ecletismo e a imagem da cidade: caso Porto Alegre. (Dissertação de Mestrado em Planejamento Urbano e Regional - UFRGS). Faculdade de Arquitetura, Porto Alegre.
  • Bencostta, M. L. A. (2005). Arquitetura e espaço escolar: o exemplo dos primeiros grupos escolares de Curitiba (1903-1928). In Bencostta, M. L. A. (Org.), História da Educação, Arquitetura e Espaço Escolar. São Paulo: Cortez.
  • Buffa, E., & Pinto, G. de A.. (2002). Arquitetura e Educação: organização do espaço e propostas pedagógicas dos grupos escolares paulistas, 1893-1971. São Carlos: Brasília: EdUFSCar, INEP.
  • Burke, P. (2005). O que é história cultural? Rio de Janeiro: Zahar.
  • Burke, C., & Grosvenor, I. (2008). School. Reaktion Books Ltd.
  • Braster, S., Grosvenor, I., Pozo, & Mª del M. (Eds.). (2011). The Black Box of Schooling. A Cultural History of the Classroom. Ed. P.I.E. Peter Lang S. A. Germany.
  • Carvalho, J. M. de. (1990). A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.
  • Chartier, R. (1990). A história cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand.
  • Châtelet, A-M. (1999). Les Écoles primaires à Paris, 1870-1914: définition et élaboration d’um équipement. (Thèse d’histoire de l’art sous la dir. de François Loyer). Université de Strasbourg II, 3 vol., 1017 pp. Publicada como La Naissance de l’architecture scolaire. Les écoles élémentaires parisiennes de 1870 à 1914. Paris: Honoré Champion.
  • Châtelet, A.M., Lerch, D., & Luc, J.N. (Dirs.). (2003). L´école de plein air. Une expérience pédagogique et architecturale dans l´Europe du XX siècle. E. Recherches.
  • Châtelet, A-M. (2006). Ensaio de Historiografia I: a arquitetura das escolas no Século XX. Tradução Marcus Levy Albino Bencostta. Revista História da Educação, ASPHE/FaE/UFPel, Pelotas, 20, 7-38.
  • Chervel, A. (1998). A. La culture scolaire: une approche historique. Paris: Belin.
  • Dienfenbach, S. S. (2008). Affonso Hebert: Ecletismo republicano no Rio Grande do Sul. (Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Arquitetura). Faculdade de Arquitetura/UFRGS, Porto Alegre.
  • Dorbenstein, A. W. (1992). Porto Alegre, 1900 – 1920: estatuária e ideologia. Porto Alegre: Secretaria Municipal da Cultura.
  • Dosse, F. (2003). A história em migalhas: dos Annales à Nova História. Bauru: EDUSC.
  • Ermel, T. de F. (2011). O «Gigante do Alto da Bronze»: um estudo sobre o espaço e arquitetura escolar do Colégio Elementar Fernando Gomes em Porto Alegre/RS (1913-1930). (Dissertação de Mestrado em Educação). Faculdade de Educação/PUCRS, Porto Alegre.
  • Escolano, A. (1993-94). La arquitetura como programa: espacio-escuela y curriculum. Revista Historia de la Educación, 12-13, 97-120.
  • Escolano, A. (1998). Arquitetura como Programa. Espaço-Escola e Currículo. In Viñao, A., & Escolano, A., Currículo, espaço e subjetividade: a arquitetura como programa. (pp. 19-57). Trad. Alfredo Veiga Neto. Rio de Janeiro: DP&A.
  • Escolano, A. (2000). Tiempos y espacios para la escuela. Ensaios Historicos. Biblioteca Nueva: Madrid.
  • Hassen, Mª de N., & Ferreira, Mª L. M. (1996). Escola de Engenharia/UFRGS: um século. Porto Alegre: Tomo editorial.
  • Houaiss, A., & Villar, M. de S. (2001). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva.
  • Faria Filho, L. M. (2000). Dos pardieiros aos palácios: cultura escolar e urbana em Belo Horizonte na Primeira República. Passo Fundo/RS: UPF.
  • Faria Filho, L. M., & Vidal, D. G. (2000). Os tempos e os espaços no processo de institucionalização da escola primária no Brasil. Revista Brasileira de Educação. 14(Mai/Jun/Ago), 19-34.
  • Faria Filho et al. (2004). A Cultura Escolar como categoria de análise e como campo de investigação na história da educação brasileira. Revista Educação e Pesquisa. 30(1), 139-159.
  • Fossati, P. (2014). L’edilizia per le scuole del popolo nell’Ottocento genovese. History of Education & Children’s Literature, IX(2), 445-466.
  • Fonseca, T. N. de L. (2003). História da Educação e História Cultural. In Fonseca, T. N. de L., & Veiga, C. G. (Orgs), História e Historiografia da Educação no Brasil (pp. 49-75). Belo Horizonte: Autêntica.
  • Gvirtz, S., & Augustowsky, G. (2002). Imágenes de nuestra escuela. Argentina 1900-1960. Buenos Aires: Santillana.
  • Julia, D. (2001). A Cultura Escolar como objeto histórico. Revista Brasileira de História da Educação. SBHE, 1, 9-43.
  • Louro, G. (1988). Prendas e antiprendas: uma escola de mulheres. Porto Alegre: Ed. UFRGS.
  • Louro, G. L., & Meyer, D. (1993). A escolarização do doméstico: A construção de uma escola técnica feminina (1946-1970). Cadernos de Pesquisa da Fundação Carlos Chagas, 87.
  • Silva, C. M. J. da. (2002). Escolas Belas ou Espaços Sãos?: uma análise histórica sobre arquitetura escolar portuguesa (1860-1920). Lisboa: Instituto de Inovação Educacional.
  • Medeiros, L. T. (1992). Escola Militar de Porto Alegre 1853-1911: significado cultural. Porto Alegre: Universidade/UFRGS.
  • Memória Anchietana: Retratos de 115 anos de educação (2005). Compilação Conexão e Marketing – Porto Alegre.
  • Monteiro, C. (1995). Porto Alegre: Urbanização e Modernidade: a construção social do espaço urbano. Porto Alegre: EDIPUCRS. Coleção História 4.
  • Patetta, L. (1987). Considerações sobre o ecletismo na Europa. In Fabris, A., Ecletismo na arquitetura Brasileira (pp. 8-27). São Paulo: Nobel EDUSP.
  • Pesavento, S. J. (1999). Memória de Porto Alegre: Espaço e Vivências. 2ª ed. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS.
  • Pesavento, S. J. (2003). História e História Cultural. Belo Horizonte: Autêntica.
  • Possamai, Z. (2009). A cultura fotográfica e a escola desejada: considerações sobre imagens de edificações escolares – Porto Alegre (1919 – 1940). In Anais do II Encontro Nacional de Estudos da Imagem (pp. 930-948). Londrina/PR.
  • Ribeiro, C. (2007). Fernando Gomes. Um mestre do século XIX. Porto Alegre: L&PM.
  • Scmidt, C. (2000). De la «escuela-palacio» al «templo del saber». Edificios para la educación moderna. Entrepasados, IX(18-19).
  • Scholl, R. C. (2012). Memórias (entre)laçadas: mulheres, labores e moda na Escola Técnica Sen. Ernesto Dornelles de Porto Alegre/RS (1946-1961). (Dissertação de Mestrado em Educação). Faculdade de Educação, PUCRS, Porto Alegre.
  • Souza, R. F. de. (1998). Tempos de Civilização: a implantação da Escola Primaria Graduada no Estado de São Paulo (1890-1910). São Paulo: UNESP.
  • Souza, C. P. de. (2005). A criança-aluno transformada em números (1890 – 1960). In Stephanou, Mª., & Bastos, Mª. H., Histórias e Memórias no Brasil. Vol. II: século XIX (pp. 195-208). Petrópolis, RJ: Vozes.
  • Souza, R. F., & Valdemarin, V. T. (Orgs.). (2005). A Cultura Escolar em Debate: questões conceituais, metodológicas e desafios para a pesquisa. Campinas: Autores Associados.
  • Trilla, J. (1999). Ensayos sobre la escuela. El espacio social y material de la escuela. Barcelona: Ediciones Laertes.
  • Vidal, D. G. (Org). (2006). Grupos Escolares: Cultura Escolar Primária e Escolarização da Infância no Brasil (1893 – 1971). Campinas: São Paulo.
  • Viñao, A. (1993-94). El espacio escolar: introducción. Revista Historia de la Educación, 12-13, 11-16.
  • Viñao, A. (1996). Espacio y Tiempo. Educación e Historia. Morelia: IMCED.
  • Viñao, A. (1998). Do espaço escolar e da escola como lugar: propostas e questões. In Viñao, A., & Escolano, A., Currículo, espaço subjetividade: a arquitetura como programa. Trad. Alfredo Veiga Neto. Rio de Janeiro: DP&A.
  • Viñao, A. (2002). Sistemas Educativos, culturas escolares y reformas. Razones y propuestas educativas. Ediciones Morata: Madrid.
  • Viñao, A. (2005). Espaços, Usos e Funções: a localização e disposição física da direção escolar na escola graduada. In Bencostta, M. L. A. (Org.), História da Educação, Arquitetura e Espaço Escolar (pp. 15-47). São Paulo: Cortez.
  • Weimer, G. (2003). A vida cultural e arquitetura na República Velha (1889-1945). Porto Alegre: EDIPUCRS.
  • Werle, F. O. C. (2005). Ancorando quadros de formatura na história institucional. Caxambu: ANPED. Disponível em http://anped.org.br/reunioes/28/textos/gt02/gt02-322--int.rtf
  • Wolff, S. F. S. (2010). Escolas para a República: os primeiros passos da Arquitetura das escolas públicas paulistas. São Paulo: EDUSP.