Capitalismo popular y utopías americanas: una Historia socio-económica del cooperativismo estadounidense

  1. Sánchez Bayón, Antonio
Dirixida por:
  1. Estrella Trincado Aznar Director

Universidade de defensa: Universidad Complutense de Madrid

Fecha de defensa: 21 de marzo de 2023

Tipo: Tese

Resumo

Esta tese é um estudo de Economia Política e de História e Instituições Econômicas, para revisar os fundamentos e experiências do capitalismo americano a partir do fator religioso e ideológico, compreendendo assim a lógica do desenvolvimento do cooperativismo dentro dele, tal como tem sido realizado no disciplina Religião e Economia. A atenção centra-se no modelo do chamado capitalismo popular (ou Folksnomics) e nas suas utopias cooperativas vividas no século XX. XIX, durante a colonização do oeste americano, e sua posterior projeção de redes de solidariedade com o movimento santuário. Esta pesquisa questiona a versão Whig ortodoxa (do consenso, sobre a imposição do Norte industrial ao Sul agrário, esquecendo-se do Ocidente comercial) e sua controversa revisão acordada (do conflito, deslegitimando todo o capitalismo americano por ser uma base hetero-patriarcal sistema).pró-escravidão). Desta forma, tenta-se superar a tradicional interpretação dicotómica conflito-consenso, para oferecer uma leitura heterodoxa da competição e da cooperação (ocorridas simultaneamente no Ocidente, por pessoas livres, empreendedoras e prósperas). Esta leitura permite-nos explicar o desenvolvimento do processo colonizador do Ocidente, através de empresas privadas inovadoras de autogestão (reconfigurando o sistema de classes, os agentes económicos, os factores produtivos e as formas de negócio), sob a forma de quintas e oficinas comunitárias, cujos excedentes e o comércio de utensílios para alimentos e bebidas (abordagem básica) favoreceu a integração do interior do país, além de preparar as condições para a Segunda revolução industrial. Da mesma forma, o movimento do santuário tem sido uma iniciativa privada, de origem confessional, para a inclusão de novos imigrantes (como melhoria do fator trabalho e do capital humano e social) diante da mudança nas políticas públicas, passando de um modelo de liberdade e portas abertas para outra de perseguições e deportações. Em todas estas questões, o factor religioso e ideológico tem sido fundamental, uma vez que as crenças são impostas às instituições (confirmando que não há espaço para um planeamento centralizado coercivo), e produzindo respectivamente o paradoxo da colonização e do santuário. O paradoxo colonizador é que, enquanto as primeiras empresas a se estabelecerem foram as religiosas, com baixo investimento inicial, sendo mais produtivas e sustentáveis, por outro lado, as empresas ideológicas, apesar de sua constituição tardia e com maior capital social, foram as primeiras na sua cessação de atividade. O paradoxo do santuário refere-se ao facto de que, quanto mais os poderes públicos se afastam da tradição constitucional (pró-liberdade, propriedade e migração), maior será a reacção da sociedade civil (para o seu restabelecimento), dando origem a um novo ciclo de despertares .e revitalizações, para a transformação do modelo socioeconômico; Isto é o que acontece quando é de inspiração religiosa, mas se for ideológico, a polarização aumenta. Este estudo oferece uma sistematização fundamentada, pela saturação da tipologia das empresas que competiram na colonização do Ocidente, bem como das redes de apoio no movimento do santuário, para compará-las e avaliar a sua eficiência e qualidade institucional segundo quadros teóricos e metodológicos heterodoxos. da Escola Austríaca e dos Neoinstitucionalistas, como os teoremas e teses de Mises, Hayek, Coase, Buchanan-Tullock, et al. Desta forma, é possível esclarecer os paradoxos mencionados